terça-feira, 31 de agosto de 2010




“Onde está você, pelo amor de Deus? Onde está você? Não vê que estou cansada de pertencer a todos e não ser de ninguém? Não vê minha devolução me enfraquece cada vez mais em me entregar? Não vê que na loucura de te encontrar não meço as entregas? E que elas nunca são entregas porque eles nunca são você. Porque comecei esta história tão bem e mais uma vez esqueci de ser a mulher moderna que eu tanto gostaria de ser para lembrar a mulher romântica que espera por você a cada esquina, a cada decote, a cada riso nervoso que solto em forma de grito à espera de seu sorriso.” Página 98


Tati bernadi

segunda-feira, 30 de agosto de 2010



Depois dos dias intensamente vividos, olho para trás e vejo o quanto foi bonito e incrível o que aconteceu entre a gente em plenos dias nublados e com cheirinhos de amor. Não sei se era por que eu estava realmente apaixonada e totalmente vidrada neste amor, que tudo parecia estar mais bonito. Olhávamos um pro outro com uma vontade imensa de devorar a qualquer momento, mais ao mesmo tempo lembrávamos da distância que a algumas horas iria nos separar. Sentíamos nossos corações apertar de tanta dor que sentíamos por saber que talvez nem iriamos no ver mais. Apesar de tanto tempo separados agíamos como se fôssemos pessoas totalmente intimas, como se o amor reinasse dentro de nós a um bom tempo. Com ele eu pude sentir e acreditar que realmente ainda existem pessoas bonitas por dentro e por fora, dentro de tanta gente que na maioria das vezes não dão o valor necessário para um relacionamento. Quando vi que a hora da partida estava próxima, meus olhos encheram de lágrimas e em nenhum momento conseguir esconde-las diante de tanta emoção por estar no lugar perfeito com uma pessoa mais perfeita ainda. Tentei esconder a emoção de após tantos meses sem vermos um ao outro estarmos juntos novamente. Senti meu coração palpitar desejando ter com ele mais um momento, mais uns segundos...Mais a partida estava se aproximando e com ela toda saudade, toda angústia de perde-lo mais uma vez. E por fim demos os últimos beijos, abraços, rimos um do outro e ele foi embora, levando com ele um pedacinho de mim, um pedaço dessa menina que dizia não se apaixonar por ninguém Ahhh! Como ele mexeu comigo e também com todos meus sentimentos. Para sempre ele ficara em minha memória, até o dia em que a gente se ver mais uma vez ou poder estar próximos mais uma vez.

domingo, 29 de agosto de 2010

Viver é não esperar

a tempestade passar, é aprender como dançar na chuva...

sábado, 21 de agosto de 2010




Sempre é bom descansarmos um pouco para podermos voltar a rotina de antes, se me perguntarem se eu sinto falta, ou até mesmo de que eu sinto falta, irei responder com toda convicção que não. Por que nem sempre é de rotina, de se amostrar, de viver por viver que nos faz feliz, mais sim de ter certeza de que existe um amor puro por você, o prazer de se sentir bem consigo mesma, a vontade de se modificar para tentar se sentir o melhor possível, de viver rodeada das maravilhas da vida...
Mais para que isso tudo aconteça devemos deixar a rotina de lado, parar tudo o que está sendo feito, para recomeçar do zero e tentar fazer tudo diferente, cansei de mesmices o que eu quero é NOVIDADE...Acho que depois de tudo eu fiquei mais exigente comigo mesma. Mais se me perguntarem se estou arrependida, irei responder claramente: NÃO, POIS ESTOU MUITO MAIS FELIZ DO QUE ANTES!



' Acredite em você mesmo, pois é só você que pode se auto-julgar! ;) Ouse, arrisque e nunca se arrependa. Não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz

Obs: Autor desconheçido

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

''O verdadeiro amor é libertador; Quando o fato amor é algo que se torna prisão, falta de liberdade ele já não se chama amor, mas sim, egoísmo. Egoísmo é querer amar e porque você ama acredita que possui totalmente. “É meu e não divido com ninguém”, quem vive esta realidade está longe de experimentar o Amor.
A Grande aventura da vida é se arriscar num verdadeiro Amor..."

Retirado do site: http://cerimoniariovaldeci.wordpress.com/o-amor-que-liberta/
Para ver o texto completo clique ai em cima!
“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente.”

Clarice Lispector
"Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. De algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada nem a ninguém. Quem sabe se comecei a escrever tão cedo na vida porque, escrevendo, pelo menos eu pertencia um pouco a mim mesma.”

Clarice Lispector

sábado, 7 de agosto de 2010



Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara: “… eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também…”No entanto, passado o efeito do champagne, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.Mas por que reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.”Ficar” também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “namorix”. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento… É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém,é o mesmo que não ter ninguém também… É não ser livre para trocar e crescer… É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO… Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro.

Arnaldo Jabour.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Clarice Lispector

"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui."